O Stress e o Turbilhão da Raiva
Marilda Emmanuel Novaes Lipp
Editora Casa do Psicólogo-2005
A raiva pode ser útil e bem utilizada.
Raiva que leva à defesa dos direitos, raiva que impede injustiças, raiva que é válida, raiva que salva e protege.
Porém quando mal utilizada ou compreendida ela pode ser transformada em outras emoções, como mágoa, o desencanto, a desesperança e a depressão expressa em atos de violência verbal ou física, engolida e se transformada em doença, disfarçada, raiva que dá culpa e vergonha, raiva que surge como um turbilhão.
Na maioria das vezes, ao se falar de raiva, pensa-se somente na vítima do ato agressivo no qual ela - em geral - culmina, seja ele físico ou verbal, mas a pessoa que sente raiva de modo constante e que parece responder ao mundo com este sentimento fica à mercê de qualquer um que o instigue. Ela sofre talvez tanto quanto a sua vítima. Este livro não recrimina a pessoa que sente raiva, mas tenta ajudá-la a ver o mundo de modo menos provocador e a não ser joguete do sentimento que pode levar a brigas, desarmonia e até a prisão.